Quando
falamos em corrupção, certamente nos lembramos do noticiário. Denúncias e
escândalos, justificativas e indignação. Ainda assim, nos atentamos pouco ao
fato de que a corrupção está presente em todos os segmentos do nosso cotidiano.
Essa é a proposta de Clóvis de Barros Filho e Sérgio Praça, autores de Corrupção: Parceria degenerativa (Papirus
7 Mares, 112pp., R$ 36,90). Resultado
de um trabalho de pesquisa, o livro destrincha o papel da corrupção, muito além
do que é mostrado pela mídia.
A motivação vem da ideia de que a corrupção,
antes de tudo é uma relação entre pessoas. O debate atual, proposto quase
sempre por notícias de escândalos, não é novidade para Praça, que assina
Mestrado e Doutorado sobre o assunto. Já Barros, professor de Ética, acredita
que o livro é uma reflexão contributiva e complementar sobre o tema e sobre a
literatura dos meios de comunicação. Para ele, é essencial que não se esqueça
que o fenômeno da corrupção ultrapassa os cadernos dos jornais e afeta a
sociedade como um todo, deteriorando a confiança entre as pessoas. Longe de ser
um simples elenco de escândalos, o grande objetivo é levar ao grande público um
questionamento que cabe em todos os casos de corrupção.
Sérgio Praça conhece o
assunto melhor do que ninguém. Hoje é Doutor em Ciência Política pela USP,
pesquisador do Cepesp da FGV-SP e professor de Políticas Públicas da UFABC,
concluiu mestrado e doutorado na área.
Professor universitário, advogado e jornalista, Clóvis de Barros Filho é um dos palestrantes mais requisitados do país. Sua carreira acadêmica reúne a Faculdade Cásper Líbero, onde se formou em Jornalismo, a Université de Paris, onde concluiu Mestrado em Ciência Política e a Universidade de São Paulo, onde assinou Doutorado em Ciências da Comunicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário