Haicai ou haicu é uma forma poética japonesa, que passou a ser conhecida no Brasil no início do século XX e que tem como principais características a concisão e a objetividade. É também a maneira como o escritor João Proteti se expressa no livro Silencioso escarcéu, lançamento da Papirus Editora. O autor reuniu vários haicais escritos ao longo de anos para compor a obra. “Os haicais são infantis, então o público-alvo são as crianças, o que não significa que crianças crescidas não possam se divertir com eles”, afirma Proteti. Para ele, os haicus são essenciais como toda poesia: é impossível ficar sem.
O livro não possui, no entanto, uma temática específica que una as poesias. “Reuni os haicais pelo meu gosto pessoal e acho que eles formam uma unidade”, explica o autor. A obra é ilustrada por Maria Isabel Vaz Guimarães, mais conhecida como Meri. “Eu passei os haicais à Meri e ela os desenhou seguindo aquilo que mais a tocou. Acho que a ilustração deve completar a ideia que o poeta quis passar quando escreveu a poesia. No nosso livro, acho que a Meri e eu alcançamos uma das finalidades do haicai, que é o de divertir, de fazer feliz”, conclui o autor.
Conheça alguns haicais presentes no livro:
No amarelo do ipê,
aos pulinhos, o sanhaço
pinga azul, pinga azul...
Na pequena jaula
um triste e pesado silêncio –
o hipopótamo imenso.
Jacaré casca-grossa
nem sente a gentil garcinha
massagear suas costas.
O livro não possui, no entanto, uma temática específica que una as poesias. “Reuni os haicais pelo meu gosto pessoal e acho que eles formam uma unidade”, explica o autor. A obra é ilustrada por Maria Isabel Vaz Guimarães, mais conhecida como Meri. “Eu passei os haicais à Meri e ela os desenhou seguindo aquilo que mais a tocou. Acho que a ilustração deve completar a ideia que o poeta quis passar quando escreveu a poesia. No nosso livro, acho que a Meri e eu alcançamos uma das finalidades do haicai, que é o de divertir, de fazer feliz”, conclui o autor.
Conheça alguns haicais presentes no livro:
No amarelo do ipê,
aos pulinhos, o sanhaço
pinga azul, pinga azul...
Na pequena jaula
um triste e pesado silêncio –
o hipopótamo imenso.
Jacaré casca-grossa
nem sente a gentil garcinha
massagear suas costas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário