terça-feira, 1 de junho de 2010

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Conhece-te a ti mesmo... E motiva-te: Papirus 7 Mares lança Motivação: Do querer ao fazer, com Eugenio Mussak e Luiz Marins


Metas, objetivos, planos de ação, planejamento estratégico, motivação. Juntas, assim, essas palavras parecem estar relacionadas apenas com o universo corporativo ou com a área de vendas – em especial, o termo motivação, que tem sido fonte inesgotável de livros de autoajuda e palestras em empresas nos últimos anos. No entanto, como motivar uma dona de casa ou um estudante? Ou, melhor ainda, como fazer com que as pessoas descubram por elas mesmas o que realmente as motiva? O livro Motivação: Do querer ao fazer, lançamento da Papirus 7 Mares, reúne ideias e demais questões ligadas à motivação debatidas por dois ícones na área: o antropólogo, professor e consultor de empresas Luiz Marins – mais conhecido como professor Marins – e o especialista em educação corporativa, colunista das revistas Você S/A e Vida Simples, Eugenio Mussak.

“A finalidade desse livro é estimular o pensamento das pessoas acerca do tema motivação. Existe hoje uma grande quantidade de publicações superficiais sobre o assunto. Assim como no futebol, todo mundo tem sua opinião sobre motivação, mas poucas são as pessoas que se debruçaram para estudar profundamente o tema. Nesse livro você encontra grande riqueza de informações sobre o que é motivação”, explica Mussak. Para Marins, o grande destaque da obra é o fato de levantar o verdadeiro sentido da motivação. “Como eu digo no livro, a maioria das pessoas confunde motivação com autoajuda ou com emoção, mas na realidade, motivação tem pouco a ver com emoção. A motivação é composta pelo conjunto de motivos, de razões de ordem lógica, racional e cartesiana que levam o indivíduo a fazer suas opções na vida. Viver é optar, não é verdade?”, questiona o professor, que complementa dizendo que a motivação nos une em direção à construção de uma vida e não apenas orienta para alcançar um resultado de curto prazo. Por ser escrito em forma de diálogo entre os dois especialistas, o livro é de fácil leitura e traz discussões sobre inteligência, desejo, necessidade e inovação.

Para Eugenio Mussak é destaque na obra a questão da vontade humana. “O Marins levanta esse ponto e coloca a vontade como um valor que chega a ser mais importante do que o conhecimento. Pois o conhecimento depende da vontade para ser transformado em benefício para a pessoa”, diz. “Pense nas Olimpíadas, que são extremamente simbólicas, pois são o espetáculo do ser humano vencendo a si próprio. Na antiga Grécia, onde os jogos surgiram, as pessoas queriam exibir-se aos deuses e se reuniam com a finalidade de mostrar quem era o mais rápido, o mais forte e quem ia mais longe. A grande motivação delas não era competir umas com as outras, e sim competir consigo mesmas, provando ser cada vez melhores. Se conseguirmos motivar as pessoas com esse princípio grego, buscando vencer seus limites, o livro se justifica”, completa Mussak. Ambos concordam que o que motiva as pessoas é o desafio, independentemente do tipo de trabalho que realizam. “Se você não conseguir motivar outra pessoa pelo desafio é porque provavelmente não é o desafio certo para aquela pessoa ou a pessoa certa para aquele desafio. O mundo corporativo está recheado de desafios. Ser melhor que o outro pressupõe que você é igual ao outro, e a política é ser melhor do que você mesmo. Até no caso da dona de casa. O que é esgotante na vida dela é que sua rotina parece não ter fim. Ela faz o trabalho em casa hoje, ao longo do dia, e amanhã terá que fazer tudo de novo, porque ele não termina. A metáfora do Sísifo se aplica a essa situação. Durante o dia, ele empurrava uma pedra montanha acima e, à noite, ela descia encosta abaixo. Esse era o castigo dos deuses por terem sido desafiados por ele. A questão aqui não é levar a pedra repetidamente até o topo, e sim empurrar a pedra com cada vez mais qualidade. Não importa o resultado. Ele vai ser uma consequência da qualidade com que você realizou sua tarefa. Quanto mais empenho, mais amor, melhor será o resultado. Uma forma de você diminuir a angústia pela rotina é essa. Jamais atingiremos a perfeição, mas nossa missão é buscar a excelência, que é um comportamento que nos permite sonhar com a perfeição”, conclui Mussak.

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