A Papirus Editora chega ao seu milésimo título: o livro Quer que eu lhe conte uma estória?, de Rubem Alves. “Chegar ao título número 1.000 é uma grande conquista para a Papirus; é, realmente, um marco para a editora. Significa a consolidação de um trabalho benfeito. A parceria entre Papirus e Rubem Alves começou em 1986. São mais de vinte anos de 'uma grande amizade sem interrupções', como ele mesmo escreve na apresentação do livro. Nada mais justo que este fosse o título número 1.000 da Papirus”, conta Roberta Munhoz Alecrim, responsável pelo departamento de marketing da editora.
Quer que eu lhe conte uma estória?, segundo Rubem Alves, reúne estórias que agradam a todos, sejam crianças, velhos, intelectuais ou pessoas com pouco estudo. “Basta gostar de estórias”, diz o autor. Os temas dos textos são os mais variados possíveis. “Há estórias sobre coisas da educação, do amor, da política, da religião. E todas elas têm uma pitada de humor, pois as estórias devem fazer rir. O riso é a prova de que a estória fez o seu trabalho”, explica Alves. O livro traz até contos de fadas modernizados. Onze estórias da obra foram escolhidas para receber ilustrações de Karen Cornacchia, que usou as técnicas de bico de pena e aquarela.
Muitos textos possuem um cunho fortemente filosófico, marca do trabalho do escritor. “Eu acho que todas as estórias têm uma pitada de filosofia disfarçada. Filosofar é pensar. Pensar pensamentos incomuns, pensamentos que surpreendem. Filosofar é caminhar por caminhos desconhecidos, com os olhos abertos para o desconhecido que mora neles”, aponta o autor.
Para ele, as estórias são interessantes para pessoas de todas as idades. “A importância delas está, em primeiro lugar, nelas mesmas, por elas mesmas. Nisso elas se parecem muito com a música. Eu ouço música pela simples razão de que ela me comove. Depois, [a importância] está no fato de que elas, as estórias, iluminam a vida humana. Elas nos tornam mais sábios. E, finalmente, as boas estórias são inesquecíveis”, conclui.
Para ele, as estórias são interessantes para pessoas de todas as idades. “A importância delas está, em primeiro lugar, nelas mesmas, por elas mesmas. Nisso elas se parecem muito com a música. Eu ouço música pela simples razão de que ela me comove. Depois, [a importância] está no fato de que elas, as estórias, iluminam a vida humana. Elas nos tornam mais sábios. E, finalmente, as boas estórias são inesquecíveis”, conclui.
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