Em
parceria inédita, Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein discutem a curadoria
do conhecimento em lançamento da Papirus
7 Mares
O livro A era da curadoria: O que importa é saber o
que importa! Educação e formação de pessoas em tempos velozes traz o encontro
promovido pela coleção Papirus Debates entre o filósofo Mario Sergio Cortella e
o jornalista Gilberto Dimenstein que discutem, entre outros temas, a
importância da curadoria do conhecimento e destacam o elo entre educação e
comunicação.
Com a expertise que lhes credencia discorrer sobre
diversos aspectos da cidadania e da educação, os autores focam a conversa na
figura do curador – o que consideram ser aquele que conhece, cuida e põe à
disposição o que sabe de modo que seja uma referência e que também proponha uma
reflexão.
Cortella e
Dimenstein destacam ainda o eixo indissociável entre a educação e a comunicação,
e como são vitais para a qualidade do ensino as relações interpessoais, as
experiências vividas na prática, no dia a dia. De acordo com Cortella, “não temos que
tirar as crianças da rua e levá-las para a escola; temos sim que levar a rua
para dentro da escola, levar aquilo que elas vivenciam no cotidiano, de maneira
que possamos oferecer-lhes algo que as emocione”.
Curadoria
em tempos de WhatsApp
Na era digital, em
que há informações por todos os lados, o papel do curador é fundamental. “Estamos assistindo
a um processo darwinístico da informação. O indivíduo acessa o Google e vem um
vendaval de possibilidades de informação. E isso só está aumentando, a atenção
está cada vez mais dispersa. Vivemos numa era em que todos são ao mesmo tempo
consumidores e produtores de informação”, observa Dimenstein.
Ainda que em
alguns pontos os autores olhem em direções diferentes, tanto Cortella quanto
Dimenstein asseguram que a curadoria é necessária para que haja um
direcionamento que filtre o que realmente é interessante em meio à avalanche de
notícias, mensagens, vídeos e todo tipo de informação que chega até nós diariamente.
Afinal, o que importa é saber o que importa.
Sobre
os autores
Mario Sergio Cortella é graduado pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, com mestrado
em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sob a orientação
de Moacir Gadotti. Lá também cursou o doutorado em Educação, desta vez
orientado por Paulo Freire. Professor titular do Departamento de Fundamentos da
Educação e da pós-graduação em Educação da PUC-SP, onde atuou por 35 anos, em
30 deles também esteve ligado ao Departamento de Teologia e Ciências da Religião.
Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991/1992) e membro
conselheiro do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica da Capes/MEC
(2008/2010). É autor de mais de 20 livros, entre eles, Ética e vergonha na cara! (2014), com Clóvis de Barros Filho, e Política para não ser idiota (2010), com Renato Janine Ribeiro, publicados
pela Papirus 7 Mares.
Gilberto Dimenstein nasceu em São Paulo (SP), em 1956. Iniciou a carreira como jornalista
em 1977, na revista Shalon (SP), da
Comunidade Judaica do Brasil. Formado pela Faculdade Cásper Líbero, é
comentarista da rádio CBN (SP). Autor de reportagens de repercussão nacional e
internacional sobre a violência contra crianças, coleciona em sua jornada a
criação da entidade Cidade Escola Aprendiz, do site Catraca Livre e do programa Mais São Paulo. É autor, entre
outros livros, de O mistério das bolas de
gude: Histórias de humanos quase invisíveis (2006), pela Papirus Editora. Em
coautoria, assina: É rindo que se aprende
(2011), com Marcelo Tas; Prazer em conhecer:
A aventura da ciência e da educação (2008), com Drauzio Varella e Miguel
Nicolelis; e Escola sem sala de aula
(2004), com Ricardo Semler E Antonio Carlos Gomes da Costa, todos esses
publicados pela Papirus 7 Mares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário