Conferência, bate-papo e
exibição de filmes de Jean-Luc Godard fizeram parte do evento
Quando se fala em teorias do cinema, sempre surge o nome de uma
escola artística muito famosa: a Nouvelle Vague, que tem como um de seus
principais representantes o cineasta Jean-Luc Godard. A relação do diretor com
esse movimento é muito forte, e ambos são objetos de estudo e análise do
professor francês de cinema Michel Marie no novo livro da Papirus Editora, A
Nouvelle Vague e Godard, da coleção Campo Imagético.
Para celebrar o lançamento, dois eventos foram programados para acontecer no mês de maio: o primeiro em São Paulo (15/05) e o outro no Rio de Janeiro (23/05).
Para celebrar o lançamento, dois eventos foram programados para acontecer no mês de maio: o primeiro em São Paulo (15/05) e o outro no Rio de Janeiro (23/05).
Ontem, dia 15, a Livraria da Vila em São Paulo recebeu o público para o lançamento do livro, um bate-papo com o autor e ainda a exibição do curta-metragem Montparnasse-Levallois, de Jean-Luc Godard. (Fotos abaixo)
Já no dia 23, no Auditório da Central de Produção Multimídia da
ECO/UFRJ, no campus da Praia Vermelha
na Urca (Rio de Janeiro), os participantes, além do lançamento, do bate-papo com
o autor francês – que está no Brasil especialmente para os eventos – e da
exibição do curta, ainda poderão ver o filme Viver a vida, também de
Godard.
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A obra se divide em duas partes. Na primeira, Michel Marie faz um
estudo detalhado sobre o movimento cultural cinematográfico em questão. O autor
analisa a história de como o termo passou de slogan jornalístico, introduzido pela
jornalista francesa Françoise Giroud em 1957, a
conceito crítico e modo de produção e difusão dos filmes, além de uma prática de
realização que correspondeu a escolhas estéticas. A
fim de ilustrar mais precisamente a estética da Nouvelle Vague e sua
contribuição à história do cinema, a segunda parte do livro é dedicada ao
filme Acossado, primeiro
longa-metragem da carreira de Jean-Luc Godard. Essa análise apresenta
o cineasta, a gênese do filme e seu processo de produção, as fontes e as
diferentes versões dos roteiros, a construção dramática do filme, seus temas e
personagens e, é claro, sua estética tão particular, fundada sobre uma série de
inovações técnicas revolucionárias para a época. Concluindo, analisa a campanha
promocional do filme e a trajetória que o transformou em cult,
garantindo seu lugar excepcional na história do cinema.
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