Na série Percy Jackson, do escritor norte-americano Rick Riordan, o jovem que dá nome ao conjunto de obras é filho da união de um deus do panteão grego com uma humana, e por isso tem habilidades especiais que, no nosso mundo, são vistas como problemas como dislexia e dificuldades motoras. Não somos filhos de divindades, mas a mitologia (e outras histórias e lendas) pode nos mostrar como lidar com as adversidades e dificuldades que temos - inclusive aquelas ligadas às necessidades especiais. É o que acreditam os educadores Lucídio Bianchetti e José Alberto Correia no lançamento In/Exclusão no trabalho e na educação: Aspectos mitológicos, históricos e conceituais, da Papirus Editora.
Em linhas gerais, Bianchetti nos fala dos objetivos do livro: "Discutir, com base na mitologia, na religião, na literatura, na história em geral e, inclusive, com exemplos vivenciados, o significado de ser incluído ou excluído em qualquer processo social, em perspectiva histórica. Os conceitos de in/exclusão são apresentados e analisados em sentido lato, buscando apreender, em cada momento da história da humanidade, as estratégias e os significados de fazer parte ou estar à margem de processos e instituições sociais".
O trabalho com a mitologia, a religião e a literatura mostra tentativas concretas de in/exclusão e apreende conceitos e ações relacionados a essas experiências. "Apreender como se agia e se justificava a exclusão ou inclusão em um período que podemos chamar de 'infância da humanidade' apresenta-se com um forte poder heurístico para compreender como incluímos ou excluímos hoje", explica Bianchetti. O livro também traz referências à obra As viagens de Gulliver, de autoria de Jonathan Swift. "O autor explicita e desnuda com maestria o papel dos preconceitos e dos hábitos, mostrando como são operacionalizados por aqueles que se consideram normais. Por fazer uso da ficção para falar de viagens a países diferentes e estranhos ele pode escapar das amarras da realidade e explorar à exaustão os abusos de todas as ordens cometidos e naturalizados pela sociedade da sua época contra os diferentes", comenta Bianchetti.
É possível notar também que, em In/Exclusão no trabalho e na educação, houve uma forte preocupação dos autores em trabalhar não apenas a educação inclusiva, mas também a questão da pessoa com necessidades especiais no mercado de trabalho. "Explicitar uma vivência e alertar que, em termos de mercado de trabalho, hoje, o 'portador de necessidades educacionais especiais' é o desempregado, certamente é, de um lado, alargar o conceito de in/exclusão e, de outro, tornar exíguo o espaço de opção por não se engajar na batalha diária pela inclusão de quem é vítima - e que tantas vezes se vitimiza! - de qualquer tipo de marginalização", adverte Bianchetti.
"Pensamos que a igualdade, no respeito às diferenças que tornam rica e diversificada a existência humana, se não for tratada como um direito, como uma manifestação da cidadania de cada um, acabará trazendo como consequência essa defasagem ou diferenciação de tratamento das pessoas na sua passagem pelas instituições. Isso, em hipótese alguma, em uma sociedade na qual as pessoas têm seus direitos respeitados, poderia acontecer", finaliza.
Em linhas gerais, Bianchetti nos fala dos objetivos do livro: "Discutir, com base na mitologia, na religião, na literatura, na história em geral e, inclusive, com exemplos vivenciados, o significado de ser incluído ou excluído em qualquer processo social, em perspectiva histórica. Os conceitos de in/exclusão são apresentados e analisados em sentido lato, buscando apreender, em cada momento da história da humanidade, as estratégias e os significados de fazer parte ou estar à margem de processos e instituições sociais".
O trabalho com a mitologia, a religião e a literatura mostra tentativas concretas de in/exclusão e apreende conceitos e ações relacionados a essas experiências. "Apreender como se agia e se justificava a exclusão ou inclusão em um período que podemos chamar de 'infância da humanidade' apresenta-se com um forte poder heurístico para compreender como incluímos ou excluímos hoje", explica Bianchetti. O livro também traz referências à obra As viagens de Gulliver, de autoria de Jonathan Swift. "O autor explicita e desnuda com maestria o papel dos preconceitos e dos hábitos, mostrando como são operacionalizados por aqueles que se consideram normais. Por fazer uso da ficção para falar de viagens a países diferentes e estranhos ele pode escapar das amarras da realidade e explorar à exaustão os abusos de todas as ordens cometidos e naturalizados pela sociedade da sua época contra os diferentes", comenta Bianchetti.
É possível notar também que, em In/Exclusão no trabalho e na educação, houve uma forte preocupação dos autores em trabalhar não apenas a educação inclusiva, mas também a questão da pessoa com necessidades especiais no mercado de trabalho. "Explicitar uma vivência e alertar que, em termos de mercado de trabalho, hoje, o 'portador de necessidades educacionais especiais' é o desempregado, certamente é, de um lado, alargar o conceito de in/exclusão e, de outro, tornar exíguo o espaço de opção por não se engajar na batalha diária pela inclusão de quem é vítima - e que tantas vezes se vitimiza! - de qualquer tipo de marginalização", adverte Bianchetti.
"Pensamos que a igualdade, no respeito às diferenças que tornam rica e diversificada a existência humana, se não for tratada como um direito, como uma manifestação da cidadania de cada um, acabará trazendo como consequência essa defasagem ou diferenciação de tratamento das pessoas na sua passagem pelas instituições. Isso, em hipótese alguma, em uma sociedade na qual as pessoas têm seus direitos respeitados, poderia acontecer", finaliza.
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