quarta-feira, 8 de junho de 2011

In/exclusão no trabalho e na educação:
Aspectos mitológicos, históricos e conceituais

Quando olhamos para o outro como alguém diferente, não sentimos a nossa diferença do mesmo modo, mas num outro patamar, o de uma diferença hegemônica e etnocêntrica. Fazemos isso porque vemos através de conceitos e preconceitos já estabelecidos, e não apenas com os olhos. E a anormalidade e a deficiência, bem como os artefatos culturais que sustentam ambas, são fabricações que não só toldam nossa visão dos outros como também nos tornam estranhos e reféns de nossos olhos.

Ora, a diferença não existe senão no plural. Não em relação a uma norma ou ao melhor exemplar, mas por referência à singularidade de todos os sujeitos, em interação e sem exceção.

A leitura dessa obra é uma aliciante viagem de descoberta e de libertação das amarras do nosso olhar.

Orquídea Coelho
Professora na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

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